A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu, na manhã desta quarta-feira (23), a vigilante da Brinks Laura Virginia, na casa onde morava, no bairro bairro CPA 3, na Capital. A prisão foi realizada pela delegada Juliana Chiquito Palhares.

As investigações comprovaram que a funcionária, que continuava trabalhando na Brinks, fornecia dados sigilosos para o bando criminoso que assaltava carros fortes.

Laura era comparsa do bando que assaltou o supermercado Atacadão, no bairro Tijucal, no dia 10 de maio de 2019. A ação acabou em troca de tiros com a polícia em plena luz do dia, três bandidos mortos e muitos clientes e funcionários assustados.

A vigilante enviava fotos, informações sigilosas e localizações dos pontos de abastecimento de caixas eletrônicos de diversos clientes da empresa Brinks. A participação dela foi apontada desde o dia do crime, uma vez que as imagens das câmeras de segurança mostram ela praticamente indo ao encontro do bandido, que foi morto enquanto estava abraçado com ela e não atirou.

Conforme apurado, além de Laura, são alvos um bandido que também é investigado na Operação Luxus, e o último alvo já está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

A Inteligência analisou celulares, vídeos, fez diligências em campo e perícias requisitadas. A empresa também colaborou com as investigações.

Ação

No dia 10 de maio de 2019, um grupo criminoso, fortemente armado, tentou atacar um carro forte da empresa Brinks, no momento em que os funcionários abasteciam os caixas eletrônicos do supermercado Atacadão, do bairro Tijucal.  A GCCO teve uma reposta imediata, que terminou em confronto com os bandidos que atiraram contra os policiais civis. Três dos assaltantes morreram na troca de tiros. Nenhum cliente ou funcionário ficou ferido, durante a ocorrência.

Na época, foram apreendidos um arsenal em possa dos bandidos, sendo uma pistola canadense Ordance, calibre .45, com 13 munições intactas e uma deflagrada, uma  submetralhadora Taurus, calibre .40, patrimônio da Polícia Judiciária Civil, com um carregador com 12 munições intactas, uma pistola Taurus, calibre .380, patrimônio da Polícia Militar, com um carregador com 01 munição intacta e 03 deflagradas.

O bando também era investigado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), por outros crimes anteriores e ações no Atacadão. A DERF contribuiu com as investigações da GCCO.

Fonte | RMT
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