Ela afirmou que viu a jararaca entrando no seu colete, levou a primeira picada no queixo no lado esquerdo e, na tentativa de se proteger, levou a mãe direita no pescoço e acabou sendo picada mais duas vezes. “Eu sai nadando, gritando”.

Os gritos de desespero de Dieynne podem ser ouvidos no vídeo que a guia turística fazia no momento. Quem aparece na imagem, à frente, é a amiga de Dieynne que também tinha ido com o namorado. A médica ainda estava acompanhada pelo seu namorado.

Quando estava indo para a cachoeira, outros turistas chegaram a alertar o grupo que tinham visto uma cobra, mas na mata, não dentro da água.

Após ser picada, a médica relata que já começou a sentir muita dor. Como para chegar à cachoeira é necessário uma longa caminhada e enfrentar uma escada com mais de 400 degraus, Dieynne desceu de tirolesa, porque não conseguia mais andar.

Ela afirma que o desespero foi ainda maior quando soube que não havia o soro antiofídico na região. Foram quase 3 horas para chegar a Cuiabá.

Foi desesperador porque a dor aqui era insuportável. Começou a inchar. Comecei a vomitar sem parar. Comecei a ter hemorragia”, relata.

O risco de perder a mão direito não existe mais. Agora, Dieynne afirma que não vê a hora de voltar para casa e ver a mãe. Como ainda descobriu que estava com covid-19, quando foi transferida para o hospital Albert Einsten, em São Paulo, a mãe não pode visita-la.

Mesmo após o acidente, Dieynne afirma que não vai deixar de frequentar cachoeiras, pois é apaixonada pela natureza. “A culpa é do ser humano que é inconsequente e faz queimadas”.

VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA: https://globoplay.globo.com/v/8852979/

Fonte | RMT

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