Lenny e o marido estavam em Paranatinga e, segundo ele, a mulher ainda pediu para não ser enterrada no município antes de dar um tiro na cabeça

Polícia Civil pediu perícia complementar no quarto de hotel onde a atriz Edilene Alves Nogueira, de 32 anos, conhecida com Lenny Nogueira, morreu. O caso foi registrado no dia 24 de junho, em Paranatinga (373 km da Capital), e inicialmente foi tratado como suicídio, versão apresentada pelo marido da vítima.

Conforme apurado, o delegado responsável pelo caso, Flávio Souza Braga, constatou durante as investigações que a cena de suicídio pode ter sido armada e, na quarta-feira (9), solicitou à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) novos laudos.

Os exames têm 30 dias para ficarem prontos. Um dos objetivos é identificar a posição da arma de fogo e do corpo da vítima no momento da queda.

A vítima morava no Rio de Janeiro, por conta da carreira de atriz, mas sempre estava de passagem pelo município visitando os familiares.

O caso

Lenny estava hospedada em um hotel, com seu marido, de 70 anos, em Paranatinga. O marido havia saído para comprar um litro de uísque e quando retornou ao quarto número 52, começou conversar com a esposa que pediu para não ser sepultada em Paranatinga. Conforme o boletim de ocorrência, ele disse para que ela parasse de besteira, que era muito jovem para morrer. Momento em que ela foi até o banheiro e retornou com uma arma de fogo.

Segundo o marido, ela pediu que ele olhasse e sem tempo para que reagisse, ela deu um tiro em sua cabeça. O fato aconteceu na noite do dia 24 de junho, por volta das 22h.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no hospital.

A família nunca acreditou que a vítima tenha tirado a própria vida, visto que ela já havia relatado ter um relacionamento cortubado e o medo de morrer.

No quarto foram encontradas cinco munições e apenas uma deflagrada. A arma pertencia ao marido da vítima.

Fonte | RMT
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