Cresce no Brasil o número de jovens em idade universitária que estudam e trabalham ao mesmo tempo

Trabalhar durante o dia e estudar a noite ou vice versa são rotinas comuns para muitos jovens atualmente. O cansaço e a grande demanda no trabalho atrapalham, muitas vezes, o desempenho de quem deseja realizar os estudos com qualidade. Quem enfrenta essa rotina se questiona sobre como conciliar o trabalho sem atrapalhar os estudos.
A estudante de engenharia química, Debora Regina Cardoso Coelho, 19 anos, é um exemplo dessa realidade. Ela trabalha como jovem aprendiz no Supermercados Mundial. “Essa dupla jornada que enfrento é muito prazerosa e gratificante, mas também muito cansativa. Só sou capaz de gerir tudo tendo disciplina, foco e colocando meus objetivos como prioridade”, declara a estudante que afirma não para de sonhar.
Na tradicional rede de supermercados carioca, Mundial, há cerca de 450 Jovens Aprendizes se qualificando para o mercado de trabalho. Qualidade, preço, compromisso com o cliente e atendimento são fatores responsáveis pelo sucesso do Mundial no Rio de Janeiro.
Cresce jovens que estudam e trabalham
Cresce no Brasil o número de jovens em idade universitária que estudam e trabalham ao mesmo tempo, particularmente entre aqueles que frequentam instituições de ensino privado. Entre os jovens de 19 a 24 anos que estudam, o percentual daqueles que também trabalham subiu de 45,4% em 2016 para 48,3% em 2019, somando 2,6 milhões de estudantes que enfrentavam no ano passado uma dupla jornada, ou 144 mil a mais.
No caso dos jovens que estudam em instituições privadas, o percentual daqueles que também trabalham passou de 54,4% a 58,3% no mesmo intervalo de três anos, para um total de 1,7 milhão.
Já no ensino público, a quantidade de jovens de 19 a 24 anos que estudam e trabalham é menor do que no ensino privado, tanto em termos percentuais, quanto em números absolutos. Eles eram 35,5% do total de estudantes em 2016, passando a 36,7% em 2019, num total de 924 mil no dado mais recente, segundo levantamento da consultoria IDados. Com base em números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o estudo compara os terceiros trimestres de cada ano – período que tem o microdado mais recente disponível.
Fonte | Assessoria
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