A acusada compareceu à delegacia, na noite de terça-feira (28), em Guarantã do Norte, com um advogado, prestou depoimento e foi liberada, já que se entregou fora do flagrante e a polícia não tinha um mandado contra ela.

A ex-mulher de Wilson Domingos da Costa, 49 anos, assassinado com um tiro no olho e o corpo encontrado numa roça de milho, durante a noite do último domingo (26), numa região conhecida como Linha do Progresso, de Guarantã do Norte (709 km da Capital), se apresentou na delegacia e confessou o crime.

De acordo com informações preliminares, ela compareceu à unidade policial acompanhada de um advogado e confessou ter matado o ex-marido, porém, como compareceu à delegacia de livre e espontânea vontade, fora do flagrante, e ainda sem um mandado de prisão preventivo emitido pela Justiça, a mulher prestou depoimento e foi liberada.

Há possibilidade de que a mulher responda ao inquérito todo em liberdade.

O teor da oitiva, quando a acusada relatou as circunstâncias do crime em detalhes e ainda explicado à motivação do homicídio, não foi divulgado para não atrapalhar as investigações, já que o inquérito está apenas no começo.

Apesar de ter assumido a autoria dos tiros, há outras pessoas a serem ouvidas sobre os fatos, são aguardados os resultados da perícia, entre outras informações e perguntas sem respostas a serem apuradas, como o fato onde o cadáver foi encontrado, região onde os populares afirmaram nunca terem visto Wilson.

Entenda o caso

Wilson foi executado com um tiro no olho em meio a uma plantação de milho e a aproximadamente 25 metros do corpo foi localizada uma motocicleta Honda Bros preta, uma espingarda calibre 32, dentro de um saco, e um galão de gasolina.

A Polícia Militar (PM) foi comunicada do fato por moradores da região, que escutaram o barulho de tiros no local e em seguida encontraram a vítima no meio da roça de milho.

Populares relataram à PM que por volta das 21h30 foram ouvidos disparos de arma de fogo e, em seguida, o barulho de um carro dando partida e arrancando do local, mas não souberam das detalhes do veículo. Sobre a vítima, os moradores afirmaram que nunca viram Wilson pela região.

Peritos encontraram nos bolsos de Wilson um cartucho calibre 32, além da carteira e aparelho celular, que ajudou a identificar a vítima.

Fonte | RMT
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