Aconteceu com uma mãe de Manaus, no Amazonas. Michelle Freitas é uma cozinheira de 38 anos que já tem três filhos e agora passou a ter sete.

Durante os sete meses da gestação Michelle e os médicos acreditavam que gestação era de trigêmeos. A mãe conta que fez uns oito exames de ultrassonografia ao longo da gravidez. Em nenhum momento foi informada de que eram quatro bebês.

O acompanhamento do pré-natal – na Policlínica Codajás e na Unidade Básica de Saúde (UBS) Santo Antônio – também não acusou a quarta criança.

O susto

A equipe médica se preparou para a cesárea das trigêmeas e levou um susto ao achar o quarto bebê “escondido” na barriga da mãe.

“Eu estava anestesiada, quando a médica falou que tinha mais uma, eu só disse ‘ta bom’, e fui dormindo. No quarto, quando minha filha me falou, eu não acreditava. Eu perguntava ‘quatro, Ana Flávia?’ E ela, ‘quatro, mãe!’”, lembra Michelle.

A enfermeira também levou um susto na hora do parto.

“A equipe já estava toda eufórica [com os trigêmeos], foi quando já no momento da revisão do útero viu que tinha mais um bebê. Veio uma emoção porque três já é pouco comum. Quatro então..”, conta a gerente de enfermagem, Suellen do Nascimento Barbosa.

O nascimento

As quadrigêmeas nasceram no dia 27 de junho. Elas se chamam Sophia, Laís, Lívia e, de repente, a Giovana. Sim, quatro meninas.

Como foi parto prematuro, elas passam por acompanhamento na Maternidade Balbina Mestrinho, na capital amazonense, onde a “caçula” Giovana segue internada na UTI.

Michelle decidiu homenagear a médica que realizou a cirurgia, registrando a quarta filha com o nome de Giovana.

A mãe contou que a pequena nasceu com 969 gramas, e precisa chegar a 1,3kg antes de ser encaminhada para outra ala do hospital. Com 1,8kg poderá ir para casa encontrar as irmãs.

Benção

Católica, Michelle acredita que a chegada das quatro meninas foi uma benção divina. “Ainda mais com a Giovana, desse jeito, que a gente nem sabia. Deus tem algum propósito pra mim, para me dar essas quatro meninas lindas”, desabafou.

Residente na comunidade Viver Melhor, em Manaus, Michelle, que já tem um filho adulto, de 20 anos, outro de 18 e mais um com 11 anos.

Ajuda

Agora, com sete filhos, a cozinheira disse que vai ter que deixar de trabalhar para cuidar das crianças.

O marido dela trabalha como carpinteiro e atualmente presta serviço no município de São Gabriel da Cachoeira no interior, a mais de 900 km de Manaus.

A história dela comoveu vizinhos e desconhecidos. Michelle ganhou fraldas e outros itens necessários. Depois que a filha mais velha de Michele compartilhou a história nas redes sociais foi criada uma “vaquinha” online para arrecadar doações para as “quadrigêmeas de Manaus”.

“Graças a Deus as pessoas estão me ajudando muito com coisas que eu não dava importância, como sabonete, shampoo. E doam fraldas também. Agradeço muito às pessoas por isso”, completou.

Michelle contou que vai ficar hospedada na casa da mãe e pretende voltar para a casa após o tratamento das filhas.

“Vou passar meu resguardo aqui. Até os quatro meses vou fazer acompanhamento na maternidade e em janeiro vou voltar para o Viver Melhor”, uma comunidade que fica em Manaus.

As pequenas já têm um perfil no Instagram.

Fonte | Só notícia boa

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