O parto de emergência aconteceu na madrugada desse sábado (18), em Colíder. Em seguida, a paciente foi transferida para Sinop, devido à gravidade do estado de saúde, e morreu às 20h40.

A pedagoga Sidneia Souza de Oliveira Jorge, 29 anos, grávida de sete meses e infectada pelo novo coronavírus, com quadro clínico agravado pela doença, deu à luz ao bebê já morto durante cesariana de emergência na madrugada desse sábado (18), quando os médicos realizaram o procedimento cirúrgico na intenção de salvar a vida do feto no Hospital Regional de Colíder (632 km da Capital).

A jovem também não resistiu e teve o óbito constatado horas depois do parto, às 20h40, no Hospital Regional de Sinop (156 km de Colíder), para onde foi transferida devido à gravidade do estado de saúde e risco de morte.

Sidneia estava internada na unidade de saúde de Colíder desde a última quinta-feira (16), quando teve uma piora nos sintomas da covid-19. No hospital estava sendo medicada e acompanhada pelos médicos devido à gravidez, onde além do tratamento para se curar do coronavírus também estava sendo medicada para ‘fortalecer’ o feto. Se tudo tivesse corrido como planejado pelos médicos, o parto seria realizado na próxima segunda-feira (20).

No entanto, devido à piora significativa no quadro clínico, os médicos optaram por antecipar a cesariana, chance de salvar a vida do bebê, e em seguida a transferência da paciente para Sinop, no hospital que teria mais recursos para o tratamento da pedagoga, que estava com alto risco de morte.

Sidneia era natural de Colíder e morava na comunidade de Nova Galileia (Zé Reis), zona rural do município, com o marido e um filho pequeno.

Fonte | RMT

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