O presidente Jair Bolsonaro tem passado bem depois do diagnóstico positivo para a Covid-19. Ele apresenta boas condições de saúde, sem maiores sintomas e sendo acompanhado pelo equipe médica da presidência da República. Bolsonaro, que iniciou o tratamento com a cloroquina antes mesmo antes da confirmação do diagnóstico, voltou na quinta-feira (9) a defender a utilização do medicamento.

O ministério da Saúde explica que não há recomendação para utilização de nenhum remédio para prevenção, nem mesmo a cloroquina. No entanto, o secretário de ciência e tecnologia da saúde, Hélio Angotti Neto afirmou que apesar de não haver comprovação científica há indícios de resultados positivos da utilização da cloroquina.

Embora não exista uma recomendação da pasta quanto ao medicamento, o ministério está mudando outras estratégias e as indicações para o enfrentamento da doença. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a população deve ficar atenta que a recomendação do governo diante dos primeiros sintomas mudou.

“Mudando sua estratégia do ‘Fique em casa’ para, em caso de sintomas, procure um médico, procure um profissional de saúde. Então assim que sentir os sintomas os pacientes devem buscar esse atendimento mesmo se forem sintomas leves. Aprendemos durante a pandemia que ao aguardar em casa os pacientes chegam aos hospitais com quadros clínicos mais agravados”, ressalta Élcio Franco.

De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, o país já registra 1.755.779 casos de coronavírus e 69.184 mortes. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 42.619 novos casos e 1.220 mortes. Sendo que ainda existem pouco mais de 4 mil mortes em investigação.

Mesmo com o aumento do número de casos e a rede hospitalar próxima ao limite em vários estados, o presidente voltou a defender a necessidade da reabertura da economia. Em Brasília, o governo local definiu um cronograma para a retomada de todas as atividades, mas considerando o aumento da ocupação de leitos de UTI, a Justiça determinou que esse cronograma fosse revisto. O governo recorreu.

Fonte | Jovem Pan

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