O 1° Sargento do Exército Rodrigo Costa dos Santos coordenou equipe de pesquisadores voluntários, de Maceió, Alagoas, que concluíram protótipo de respirador pulmonar de baixo custo. O Respiral 2.0, como foi batizado, sai por cerca de R$ 6,5 mil, valor bem abaixo dos modelos convencionais que eram comercializados por R$ 60 mil antes da crise de saúde. Os pesquisadores pretendem doar o aparelho para as Forças Armadas e fábricas de produtos hospitalares que tenham intuitos filantrópicos.

Além do Sargento Rodrigo, a equipe é composta pelo engenheiro eletricista, empresário e consultor técnico Thiago Sandes, pelo engenheiro mecatrônico Cleberson Machado, pelo aluno do 7º período do curso de engenharia mecatrônica do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) Bruno Martinelle e pelo graduado em ciências da computação e mestre em modelagem computacional pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Wylken Machado. No desenvolvimento do primeiro protótipo, a equipe também contou com o aluno de mecatrônica Ícaro Santos, com o professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Edison Camilo de Moraes Júnior, e com o médico e jurista Adriano Nunes.

Produção de Máscaras De abril a junho, o Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba apoiou a produção de 18 mil máscaras de proteção respiratória, de acrílico e de tecido, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Norte (Senai-RN). Durante três meses, foram empregados militares da Base Naval e do Centro de Intendência da Marinha, em Natal, bem como do Exército e da Força Aérea, que atuaram sob orientação de instrutores do Senai. As máscaras são distribuídas para comunidades de baixa renda, abrigos, hospitais públicos e privados, bem como agentes de órgãos de segurança pública e saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

Operação COVID-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate à COVID-19. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando Aeroespacial (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia que recebeu o nome de Operação COVID-19.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas poderão ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determinará a melhor forma de atendimento.

Fonte e Foto | Ministério da Defesa

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