O pintor Rafael Marciano começou a fazer doces e salgados para pagar aluguel e sustentar a família depois de ficar sem serviço durante a pandemia
A deficiência física nunca foi motivo para Rafael Marciano, 32 anos, deixar de trabalhar e sustentar a família. Porém, em meio à pandemia do coronavírus, ele se viu sem trabalho e renda para pagar o aluguel e sustentar a mulher e seus três filhos.
Resolveu, então, investir nos seus dotes culinários e começou a produzir doces e salgados e divulgar na rede social Facebook.
Para atrair a freguesia, usou o preço como diferencial: cobrava R$ 2 a unidade de doce e salgado. Porém, pedia uma pequena contribuição de R$ 1 para poder comprar utensílios, como liquidificador e batedeira, para ajudar na produção.
Um dia, recebeu uma ligação às 9h para a entrega de 64 salgados até as 11h no mesmo dia. Ele não conseguiu cumprir o prazo e foi levar a encomenda apenas às 13h.
Ao chegar na casa do comprador, Marciano disse que foi xingado e teve de levar os salgados de volta.
Chateado, ele fez um desabafo emocionado na internet sobre o caso e falou sobre as dificuldades que vem enfrentando na pandemia. Veja abaixo:
Mesmo com o sufoco financeiro que a família está enfrentando, o pintor reverteu a tristeza em uma boa ação e distribuiu os salgados para moradores de rua de sua cidade, Marília, no interior de São Paulo.
O que ele não contava é que sua história ganharia grande repercussão e teria um final feliz. Seu post viralizou e, emocionados, internautas criaram uma vaquinha virtual para ajudá-lo.
Até o momento a vaquinha arrecadou quase R$ 110 mil.
Fonte | R7