Segundo boletim epidemiológico divulgado nesse domingo (14), Lucas do Rio Verde tinha 166 pacientes com diagnóstico confirmado de coronavírus.

A Associação Médica Luverdense (Ameluv), de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, encaminhou um manifesto público à população pedindo a colaboração dos moradores com medidas para a contenção da disseminação do coronavírus na região.

Conforme o médico João Claro Júnior, presidente da Ameluv, é importante que a sociedade colabore mantendo o isolamento social, quando possível, e medidas de higienização para, assim, tentar diminuir a curva crescente de casos.

Segundo boletim epidemiológico divulgado nesse domingo (14), Lucas do Rio Verde tinha 166 pacientes com diagnóstico confirmado de coronavírus.

“Percebemos que grande parte da população opta por não ouvir nosso apelo, mantendo festas, aglomerações e falta de atenção às medidas de higiene. Conforme houver aumento progressivo dos casos, a disponibilidade de leitos com respiradores diminui em resposta, resultando no colapso do sistema de saúde público e privado. A redução dos leitos aponta para a necessidade de redobrar os cuidados imediatamente”, diz trecho do manifesto.

Segundo João Claro Júnior, Lucas do Rio Verde não possui um hospital referência para casos graves da Covid-19. “Nesses casos, encaminhamos os pacientes para Sinop, Sorriso e Cuiabá”, explicou om médico.

Ele atribui parte do descontrole no aumento do número de casos à abertura do comércio, mas ressalta que a população precisa se conscientizar e preservar a própria saúde e de seus familiares.

“Uma pandemia é como uma guerra, em que o inimigo que nos afronta é inteligente, invisível e extremamente perigoso. As armas que dispomos para o enfrentamento são poucas e imprecisas e ainda contamos com o agravante da falta de compreensão por parte da população. Como sociedade responsável e consciente que devemos ser, precisamos assumir as consequências da falta de vigilância às medidas de prevenção de contaminação, que serão desesperadoras em um curto período de tempo, caso não haja profunda mudança de comportamento social”.

Fonte | G1

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