“Nos espelhamos em experiências de sucesso em outros estados e elaboramos o programa. Então, flexibilizamos o cronograma que deve ser executado sobre três pilares: a Secretaria de Educação, a escola e a família”, comenta a secretária de Educação, Maristela Moraes. Ela observa que cada objeto encaminhado ao aluno está ligado a uma prática que ele deve realizar. “O material ofertado é fundamentado no conteúdo escolar que seria executado presencialmente”, ressalta.
Todo conteúdo entregue serve de apoio para o cumprimento das tarefas. Dessa forma, os materiais disponíveis levam em conta as idiossincrasias dos estudantes a que se destinam. “Construímos um kit próprio para crianças, outro voltado para alunos com necessidades especiais e assim por diante a fim de atender a todos em suas particularidades”, compartilha a secretária.
Com os objetos em mãos, os pais devem dar o suporte à criança na realização das atividades, de acordo Maristela. Ela lembra que, apesar do apoio familiar, os docentes são imprescindíveis no andamento do aprendizado: “Os professores vão mediar à distância, em geral, por meio de grupos de WhatsApp. Se houver alguma família que não tenha acesso a essa tecnologia, ela pode marcar de ir à escola, pois os educadores estarão de prontidão atendendo os estudantes periodicamente”.
Nesta primeira etapa, segundo a titular da Educação, os pais recebem uma ficha para relatar o desenvolvimento do filho no lar, suas facilidades e dificuldades. A devolução das tarefas de cada etapa deve ocorrer quinzenalmente ou mensalmente, dependendo do exercício. E a cada 15 dias novas práticas são disponibilizadas aos estudantes.
“Estamos nos reinventando, essa é a palavra de ordem. Afinal, fazer diferente não nos impede de fazer. Não tem como manter a Rede de Ensino ativa sem quebrar paradigmas e superar a zona de conforto”, define Maristela sobre as soluções encontradas pela Semed para este período de combate à Covid-19.
Fonte | Assessoria