Extinção prevista é para cargos da área administrativa que não estavam sendo ocupados.

O secretário de Planejamento e Gestão do estado, Brasílio Bezerra, disse que o governo prevê uma economia de R$ 221 milhões ao ano com a extinção de mais de 4,1 mil cargos públicos, decretada pelo governador Mauro Mendes (DEM) na semana passada.

De acordo com Brasílio, a extinção prevista é para cargos da área administrativa que não estavam sendo ocupados. A ideia é que a administração use a tecnologia e meios mais eficientes de atendimento ao público.

“Os cargos extintos não têm perspectiva de atividades, pois está mudando o tempo todo e criando outros mecanismos de atendimento. No ano passado, já foram extintas nove secretarias, o que gerou uma economia nos cofres públicos de cerca de R$ 160 milhões por ano”, explicou.

Segundo o secretário, o governo entendeu que extinguir esses cargos que estão vagos é importante fazer com que não gere mais gastos por meio de nomeações.

O secretário de gestão falou ainda sobre o projeto de lei aprovado na última quinta-feira (14) e que permite o aumento salarial de servidores de cargos de confiança do estado, denominados DGAs.

“É uma gratificação por assumir um cargo de chefia. Nós temos um problema de não termos mais servidores interessados nesses cargos, porque ele ganha um valor muito baixo por uma responsabilidade grande”, disse.

Segundo o secretário, esses reajustes só serão implementados após a vigência do decreto de calamidade pública.

Em nota, o governo afirmou que não existe nenhum aumento no valor do DGA, apenas a porcentagem sobre o valor do cargo efetivo e destacou que é mais econômico manter o cargo de confiança com um servidor concursado do que contratar um profissional da iniciativa privada.

Fonte | G1

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