Gilberto Figueiredo afirma que a procura por leitos hospitalares vai crescer, mas avalia a flexibilização das medidas restritivas como necessárias para a economia.

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, afirmou que os casos de Covid-19 devem aumentar com a reabertura do comércio em Cuiabá nesta segunda-feira (27), e se disse preocupado com o crescimento do número de infectados com o vírus, que atualmente é de 250. Dez pessoas morreram com a doença no estado até hoje.

“Vejo com preocupação, e toda a flexibilização vai promover maior circulação das pessoas e o transportador do vírus são as pessoas”, disse.

Segundo ele, a procura por leitos hospitalares vai crescer, mas avalia a flexibilização das medidas restritivas como necessárias para a economia.

“Com certeza, teremos um crescimento dos casos, e infelizmente teremos mais pessoas necessitando de atendimentos hospitalares, já que não é possível segurar por muito tempo o isolamento social de forma rígida e a flexibilização ser necessária do ponto de vista econômico”, disse o secretário, em coletiva via rede social nesta segunda-feira.

Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro liberou, inicialmente, a abertura dos setores varejista, atacadista, industrial e atividades de prestação de serviços.

O comércio varejista e atacadista está autorizado a retomar os trabalhos nesta segunda-feira (27), seguindo o horário das 10h às 16h. Já as atividades do setor atacadista, como mercados, padarias e açougues poderão funcionar das 6h30 às 21h.

Conforme o decreto da capital, publicado no dia 20 deste mês, as distribuidoras e conveniências podem funcionar de segunda-feira a sexta-feira, entre 8h e 19h, e aos sábados e domingos, das 8h às 13h.

As atividades industriais que estavam proibidas poderão retomar atividades a partir de 11 de maio, mas três dias por semana, com turno máximo de 10 horas e revezamento de equipes.

O secretário afirmou que 20% dos pacientes com Covid-19 precisam de ajuda hospitalar, 5% precisam de UTI e parte deles morrem.

O governo ainda prevê gastar mais de R$ 100 milhões no combate à pandemia.

Fonte | G1  Foto | Reprodução

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