Proprietários recomendam maior dedicação e criatividade nas redes sociais, agora que a audiência aumentou devido à quarentena

O início da quarentena deixou os empresários assustados com a possibilidade de queda ou até mesmo a paralisação nos negócios. Mas quem está se saindo bem neste momento desafiador, compartilha algumas dicas para sobreviver ao período. Vendas na internet e ações nas redes sociais dão folêgo para vários setores.

A aposta de Guilherme Priante, CEO da Beyoung, empresa de produtos de beleza sempre foi a internet. A startup digital manteve e até conseguiu aumentar o ritmo de vendas mesmo durante a quarentena aplicada contra a disseminação do coronavírus.

O CEO conta também que mesmo aos domingos, as vendas cresceram. “Era um dia morno e está vendendo mais”, reforça. Os conteúdos têm formatos de comunicação que estimulam a interatividade e que promovem o auto-cuidado e o bem-estar durante a quarentena.

“A preocupação com o cuidado está nas nossas origens e sempre enxergamos isso por uma perspectiva positiva. Muito mais que evitar complicações, cuidar das pessoas e de nós mesmos significa construir um futuro diferente. Essa é a nossa premissa como marca de skincare e agente social diante do cenário social que enfrentamos”, conclui Priante.

Comida delivery

John Lenon, CEO da Chicken in House, também recomenda uma atenção especial nas redes sociais das empresas. “Com as pessoas em casa, as redes sociais estão com a audiência ainda mais potencializadas. Então, invista em posts, lives e parcerias para divulgar o seu negócio e alavancar as vendas por delivery”, analisa.

O empresário conta que 80% da fraquia está fechada, as lojas abertas estão operando apenas pelo sistema de delivery. “Aumentamos o número de entregadores e tenho recomendado um maior cuidado com a segurança de todos, pois suas famílias estão em casa e eles acabam sendo muito expostos”, ressalta.

Lenon defende acalmar os ânimos e reunir forças para superar este momento. “Não adianta questionar o governo, patrão, líder, etc. Esta crise é nova para todos. Então precisamos cuidar muito bem do corpo e da mente porque isso vai passar e precisaremos estar bem para reconstruir e ficaremos ainda mais fortes”, pontua.

O empresário afirma que se for necessário, o ideal é negociar o aluguel com os proprietários dos imóveis e shoppings pelos próximos três meses. “Procure trazer facilidades para os franqueados ficarem mais tranquilos, no caso da Chicken in House, zeramos as cobranças de royalties pelos próximos 4 meses”, reforça.

“Precisamos entender que empregadores e empregados precisam estar mais unidos do que nunca, ambos precisam do outro para a engrenagem não emperrar”, finaliza.

Fonte | R7  Foto | Pixabay
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