Número de mortes no País subiu quase 25%.
Os dados de casos confirmados e mortes estão disponíveis em um painel online do Ministério da Saúde com informações dos estados e municípios. Desde que foram feitas modificações na alimentação do sistema de informações oficiais e na ampliação de testes, o governo federal espera um aumento de diagnósticos.
Segundo a assessoria de imprensa da pasta, 500 mil testes rápidos começaram a ser distribuídos no País nesta quarta. Este é o primeiro lote de um total de 5 milhões de testes rápidos adquiridos pela Vale e doados ao governo federal. Os outros 4,5 milhões devem chegar ao Brasil neste mês.
Esse tipo de teste é direcionado para profissionais de saúde, além de agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis com sintomas de síndrome gripal. Apesar do resultado em minutos, esse tipo de teste, por meio de sorologia, só é eficaz após dias de contaminação, devido ao tempo de reação do organismo para produzir anticorpos.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram distribuídos também 54 mil testes de biologia molecular (RT-PCR), que identifica a contaminação logo no início. A expectativa é de que sejam entregues 23 milhões de testes, somando os dois tipos.
A mudança na testagem é uma resposta à orientação internacional. Antes, apenas os casos mais graves, em que há indicação de internação, faziam o exame, apesar da orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de testar todo caso suspeito.
Equipamentos de combate à pandemia
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, a pasta repassou 40 milhões de itens como máscaras e outros equipamentos individuais a estados e municípios. O volume é suficiente para os estoques locais de cerca de 20 dias, além do material sob o comando de gestores locais.
De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, “a pasta mantém esforço constante na aquisição de mais equipamentos e insumos, buscando fornecedores nacionais e internacionais”. Nesta semana, foi fechada a compra de 200 milhões de itens, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem destacado as dificuldades de logística envolvendo a aquisição e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devido a uma demanda mundial por conta da pandemia.
Para lidar com o problema, o ministério tem trabalho com alternativas para “permitir o maior número de participantes e ofertas de quantidades possíveis dos fornecedores, como o fracionamento de aquisições”, segundo a assessoria da pasta. O ministério também destacou que os valores estão acima daqueles normalmente praticados.
Fonte | Huffpost Brasil Foto | Arquivo