Em mais uma medida para diminuir o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia, o Banco Central (BC) anunciou uma linha emergencial de empréstimos para pequenas e médias empresas custearem a folha de pagamento diante da interrupção de uma série de atividades em todo o país.

O total desta linha de crédito será de R$ 40 bilhões, dos quais 85% (ou R$ 34 bilhões) serão subsidiados pelo Tesouro Nacional. De acordo com avaliação do BC, a estrutura do empréstimo desestimulará demissões nesse período.

Confira, abaixo, um guia sobre como vai funcionar a medida e quais empresas podem solicitar esse crédito.

Podem requisitar o financiamento aquelas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões.

Sim, de dois salários mínimos por trabalhador.

Quem ganha acima de dois salários mínimos terá um rendimento menor, limitado a dois mínimos. A empresa, porém, pode optar por complementar o valor.

Não. O dinheiro irá diretamente para a conta do trabalhador.

Não. A empresa que pegar a linha fica obrigada a manter os empregos durante os dois meses do programa.

Os juros serão de 3,75% ao ano.

Sim. Santander, Itaú e Bradesco já anunciaram que terão recursos.

O prazo para pagamento do empréstimo será de 30 meses, e a carência, de 6 meses.

O governo entra com 85% dos recursos (R$ 34 bilhões), e os bancos, com 15% (R$ 6 bilhões).

O potencial é de 1,4 milhão, com 12,2 milhões de trabalhadores.

O governo não deixou isso claro.

O governo também não informou. Não se sabe se esse dinheiro poderá ser usado para pagar a folha que precisa ser depositada até 5 de abril.

Fonte | Yahoo

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