Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis, que também é seu representante, passaram a segunda noite em uma prisão policial em Assunção, no Paraguai

A defesa de Ronaldinho Gaúcho descreveu neste domingo (8) como “arbitrária, abusiva e ilegal” a prisão preventiva contra o ex-jogador e seu irmão por ter entrado no Paraguai com passaportes falsificados, então nesta segunda-feira (9) ele pedirá sua anulação.

Ronaldinho e Roberto Assis, que também é seu representante, passaram a segunda noite em uma prisão policial em Assunção, depois que a juíza de garantias Clara Ruiz decretou ontem a prisão preventiva deles.

“Ronaldo e Roberto não sabiam que os passaportes eram irregulares. Para eles eram regulares”, disse o advogado Sergio Queiroz, hoje, durante entrevista coletiva.

“Por mais que Ronaldo não tenha negócios no Paraguai, ele está sempre interessado”, disse Queiroz, enfatizando que a prisão não é compatível com o crime que está sendo investigado.

“Eles usaram um passaporte paraguaio. Eles não estão sendo processados por nada diferente de outros esquemas criminosos”, disse o advogado, insistindo que a medida de prisão preventiva é “arbitrária, abusiva e ilegal”.

A defesa de Ronaldinho se baseia na decisão do promotor Federico Delfino, que recomendou “uma saída abreviada”, e do juiz criminal Mirko Valinotti, que embora tenha encaminhado o caso à Procuradoria-Geral da República na sexta-feira, disse que os acusados estavam livres de movimento.

Hoje, Ronaldinho e Assis receberam a visita do ex-zagueiro paraguaio Gamarra, com passagens pelo Internacional, Corinthians, Flamengo e Palmeiras.

Fonte | R7  Foto | Nathalia Aguilar/EFE

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