Letícia Diz Ramos Queiroz Leoni morava em bairro de classe média na capital mineira e foi encontrada com medicamentos sedativos em casa

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (20) uma babá de 43 anos por tentativa de homicídio contra uma criança de três anos de idade. Letícia Diz Ramos Queiroz Leoni, que é bacharel em Direito, é suspeita de dopar dois meninos de uma família nos dias em que ela trabalhava na casa de família.

Ela estava em casa, no bairro São Pedro, região Centro-Sul de Belo Horizonte e a polícia encontrou diversos medicamentos sedativos na bolsa da mulher. A mãe das crianças conheceu a mulher em um site onde pessoas oferecem serviços como babá.

Letícia começou a trabalhar em uma casa de família tomando conta de duas crianças durante os fins de semana no fim do ano passado. A mãe das crianças desconfiou que algo estava errado com os pequenos porque, sempre que eles passavam o dia com a babá, ficavam muito calmos e sonolentos.

Segundo a Polícia Civil, na ocasião, a babá teria dito que se tratava de um fitoterápico. A mãe repreendeu Letícia e fotografou o vidro do medicamento.

No mesmo dia, com o estado de saúde da filha piorando, ela chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e foi informada pelo médico de que, se o atendimento tivesse demorado mais um pouco, a filha poderia ter ficado com sequelas graves e até correu risco de morte. A menina ficou internada por dois dias até se recuperar.

Em depoimento a mulher negou ter dopado as crianças, disse que foi a única vez que trabalhou como babá. Mas a polícia não acredita e pede que outras famílias que contrataram os serviços da suspeita procurem a delegacia.

Risco

Segundo a delegada Renata Ribeiro Fagundes, a babá será indiciada por tentativa de homicídio por dolo eventual. A policial diz que não acredita que Letícia tivesse intenção de matar a criança, mas de fazer com que elas ficassem quietas durante seu horário de trabalho.

No entanto, ela assumiu o risco de que algo de grave pudesse acontecer, inclusive a morte da criança, ao dar um remédio controlado, sem autorização da mãe e sem receita médica para uma menina de três anos.

Fonte | R7   Foto | PCMG

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)