Sentimento extremo gera diversos efeitos negativos no organismo que prejudicam a saúde e até nossos relacionamentos

Raiva: é melhor prevenir do que remediar. Pelo menos é esse o conselho de especialistas em saúde. Isso porque, segundo o InCor, esse sentimento extremo gera diversos efeitos negativos no organismo que prejudicam a saúde.

O corpo libera adrenalina ao enfrentar o estresse de uma situação de raiva. Com isso, a pressão arterial, a frequência cardíaca e o açúcar no sangue se elevam, agredindo as artérias.

Outra substância liberada pela raiva é o cortisol, que aumenta o depósito de gordura no abdômen, o peso e, também, o açúcar na corrente sanguínea (glicemia), a exemplo da adrenalina.

O aparelho digestivo também sofre com a raiva, já que as substâncias da função de digestão e o ácido estomacal são inibidos, podendo levar à gastrite, à dor e à diarreia, entre outras complicações.

Crédito: David Garrison/PexelsRaiva desencadeia prejuízos à saúde; melhor preveni-la

Essa sensação negativa também acarreta contraturas musculares — geralmente no pescoço — dores de cabeça e enxaquecas. Acumulados, esses efeitos levam a problemas sérios de saúde, como o infarto do miocárdio e o AVC (acidente vascular cerebral).

Além das doenças

A raiva pode gerar, ainda, problemas que vão além das doenças. As reações agressivas prejudicam os relacionamentos, em especial os familiares. Muitas vezes, não é possível resgatar algumas relações interpessoais perdidas em um momento de explosão.

Para o cardiologista Carlos Alberto Pastore, do InCor, é necessário buscar um mecanismo de defesa interior que permita expressar sentimentos sem ser consumido rapidamente pela explosão da raiva ou lentamente, pela repressão dessa emoção.

“O importante é nem reprimir, nem explodir”, aconselha o médico. “Tentar um meio-termo para que você possa evitar as explosões e os enfrentamentos.”

Fonte | Catraca Livre   Foto | Pixabay/Pexels

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