Lindomar “Nenezão” estava solto desde dezembro de 2019; outro homem foi executado

Considerado o maior assaltante de banco do país, Lindomar Alves de Almeida, conhecido como Nenezão, foi executado na sexta-feira (3) na região central de Nobres (130 quilômetros de Cuiabá). Um outro homem, conhecido como Geraldo, também foi alvejado e morto.

O crime ocorreu quando as vítimas estavam numa caminhnote Hilux. Dois homens encapuzados, num carro branco, desceram e efetuaram vários tiros de arma de grosso calibre, contra os dois ocupantes da Hilux.

Uma testemunha relatou que os rostos das vítimas ficaram desfigurados e que Nenezão morreu na rua do local do crime.

A segunda vítima, apontada como um empresário da região, foi identificada como Geraldo. Ele chegou a ser socorrido e encaminhando a uma unidade de saúde, mas não resistiu e morreu. Eles tinham acabado de saír de uma barbearia.

Lindomar é acusado de mais de 20 assaltos a banco em Mato Grosso na modalidade “Novo Cangaço”. É apontado também como responsável por assaltos a banco em outros estados.

Também pesa contra o bando liderado por “Nenezão”, a explosão do muro da Penitenciária Central do Estado (PCE) no ano de 2012 e ainda o ataque a um carro-forte no ano de 2013 na BR-163.

O assaltante foi preso em 2012 na Operação Lampião, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. Em 2014, foi transferido para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, onde ficou até 2017, quando retornou a Mato Grosso.

Em 2015, foi condenado a 35 anos de prisão. Já em agosto de 2019, teve uma condenação de 10 anos de prisão pelo assalto ao Banco do Brasil de Paranatinga anulada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Melo. Ele foi solto no fim de 2019.

Fonte | Folhamax
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