Em grupo, pais têm mais chances de reduzir preços nas papelarias e de convencer escolas a parcelar entrega de produtos usados o ano inteiro

Se você, pai ou mãe, puder evitar comprar os materiais escolares ou pelo menos parte deles em janeiro, faça isso. Nesse mês, as lojas elevam sensivelmente os preços tentando garantir o lucro antes do início do ano letivo. Além disso, o poder de barganha dos consumidores é mínimo, por causa da procura excessiva.

O professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Ricardo Teixeira afirma  que os pais, além de saírem de casa já sabendo exatamente o que precisam, para evitar gastos extras, necessitam também se unir a outros consumidores na mesma situação.

“Quando os pais se unem, eles ganham em duas pontas. Tanto no trato com as papelarias, com as quais podem obter ofertas melhores por causa da quantidade de produtos, quanto na negociação com a escola, que pode parcelar as entregas de, por exemplo, folhas de papel sulfite, já que elas não vão ser usadas todas no início do ano”, opina Teixeira.

O professor explica que a reunião dos pais pode servir para reforçar esse pedido das famílias que desejam reduzir os gastos no início do ano. “Se você consegue deixar parte do que precisa ser comprado para abril, maio ou junho, épocas em que o preço tende a ser menor, a redução de custos vai ser bastante significativa.”

Teixeira dá, por fim, uma última dica para quem vai às compras. “Evite os produtos lançados recentemente, que são mais caros que os do ano passado. Para isso ser possível, é importante não levar as crianças às lojas, porque elas tendem a querer personagens da moda e itens que sequer foram pedidos.”

A proximidade com outros pais e mães ajuda também na pesquisa dos preços mais em conta, na divisão das compras e, em alguns casos, no reaproveitamento de materiais que eventualmente sobram na casa de algumas famílias.

Fonte | R7

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