Representação feita pelo Ministério Público contra o adolescente foi aceita pela 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude nesta quarta-feira (6)
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) aceitou a representação feita pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) para aplicar a internação como medida socioeducativa ao adolescente de 12 anos acusado pela morte da menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, 9 anos.
A decisão da 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude de São Paulo foi expedida na noite desta quarta-feira (6).
A Justiça decidiu que a interneção é por prazo indeterminado. No entanto, de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o período máximo de internação é de três anos, devendo sua manutenção ser reavaliada no máximo a cada seis meses.
O menino deve seguir na Fundação Casa, onde está internado há pouco mais de um mês. O crime aconteceu em 29 de setembro, no Parque Anhanguera, zona norte de São Paulo.
Conforme as investigações policiais, o adolescente agiu sozinho na morte da menina. Com isso, o rapaz foi apontado como autor da morte por asfixia, usando de recurso que dificultou a defesa da vítima e estupro de vulnerável, com outros agravantes.
Fonte | R7