- Família acredita que ela recebeu uma bala envenenada no trem, mas polícia já descartou a teoria
- Foram encontrados traços de chumbinho no corpo da jovem
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda investiga as causas da morte de Lorrana Madalena da Luz Manoel, de 14 anos. Os investigadores já não trabalham mais com a hipótese da família de que ela foi envenenada com uma bala – mas envenenamento ainda é a principal teoria.
A polícia não acredita que o veneno estava na bala porque, de acordo com as imagens de câmeras de segurança dentro do trem, ninguém se aproximou da garota durante o percurso. Além disso, o veneno agiria muito mais rápido:
“A síndrome colinérgica [quando ocorre um envenenamento] tem período para apresentar os sinais de sintomas graves que é um período de 40 minutos. Por conta desse lapso temporal, não tratamos isso [a suposta bala envenenada] como linha principal de investigação”, contou o delegado Vinícius Domingues, responsável pelas investigações, ao UOL
No entanto, o envenenamento segue sendo a principal linha de investigação porque foi encontrado carbamato (mais conhecido como chumbinho, substância usada para matar ratos) no corpo da garota. A partir disso, foram criadas três hipóteses: homicídio por envenenamento, intoxicação ou suicídio.
Os investigadores já fizeram uma perícia na barraquinha de lanches da família para averiguar se o veneno poderia estar presente no sanduíche que a adolescente comeu antes de passar mal e ser conduzida ao hospital. Eles coletaram amostras dos alimentos no local e as enviaram para análise.
Após sentir o mal-estar, Lorrana foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Jardim Iris. Ela sentia dificuldade para enxergar e a mãe viu espuma em sua boca. A menina foi submetida a lavagem estomacal e ficou aparentemente bem. Logo em seguida, a mãe foi para casa buscar uma troca de roupas e, quando voltou, recebeu a notícia de que a filha sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.
Fonte | Yahoo
