Ronaldo Rosa comprou carro a vista antes de fugir de Sinop

A enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, foi espancada e asfixiada até a morte pelo marido, o empresário Ronaldo Rosa, dentro do carro na porta da casa do casal. A informação foi confirmada pelo delegado Carlos Eduardo Muniz da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) como parte do depoimento dado pelo policial militar Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26, suspeito de ocultar o corpo da mulher.

Zuilda foi dada como desaparecida no último dia 28 de setembro, sendo encontrada morta num poço, numa região de mata, em Sinop (480 km de Cuiabá).

Em coletiva de imprensa, o delegado reafirmou quer a prisão do Polícia Militar afastado envolvido no crime já foi decretada. Ele também revelou que, segundo o PM, Zuilda estava no carro com o Ronaldo e que quando chegou, o empresário já agredia a esposa violentamente.

Houve uma luta corporal e a enfermeira chegou a lutar contra o marido para tentar sobreviver. A participação do policial teria sido em segurar a enfermeira para que o empresário a asfixiasse até a morte. Em seguida, o PM ocultou o corpo da vítima.

“Ele disse que a ideia inicial era apenas dar um susto na vítima, simulando uma tentativa de roubo, porém, a situação saiu do controle e eles acabaram matando a vítima”, informa o delegado.

O empresário Ronaldo Rosa é considerado foragido da polícia.

MOTIVAÇÃO

Nesta quarta-feira, a TV Centro América revelou uma possível motivação para o crime. De acordo com a afiliada da Rede Globo, Ronaldo Rosa estava disposto a se separar da esposa.

Todavia, ele não queria dividir o patrimônio com a enfermeira no processo de separação. Recentemente, o casal teria recebido uma grande quantia em dinheiro e Ronaldo pretendia ficar com todo o valor.

Diante disso, ele queria “dar um susto” em Zuilda, com apoio do policial militar.

Policiais ainda apuraram que Ronaldo deixou a cidade de Sinop quatro dias após o sumiço da esposa. Antes, porém, ele comprou um carro “a vista”.

O SUMIÇO

Zuilda desapareceu desde a noite do dia 27 de setembro. O marido chegou a ir até a delegacia para registrar o sumiço da esposa e alegou que teria encontrado a caminhonete dele, uma SW4 com vestígios de mancha de sangue e mechas de cabelo.

A Polícia Militar iniciou diligências e a Polícia Civil deu seguimento às investigações.

Fonte | Folhamax
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