A utilização do produto químico bórax na confecção do slime pode comprometer a saúde das crianças.

Um projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) quer proibir a comercialização de ‘slimes’ produzidos com bórax. O elemento químico é um dos ingredientes usados e, segundo o autor da proposta, o ácido bórico pode causar inchaço, vermelhidão e queimaduras no contato com a pele.

A utilização do produto químico bórax na confecção do slime pode comprometer a saúde das crianças. O slime é a massa colorida, de aspecto gosmento, que pode ser comprada em lojas ou produzida em casa.

O princípio ativo é uma concentração de 3% do ácido bórico e o produto antisséptico tem a venda proibida em alguns países, por conta de suas características tóxicas.

Max Russi (PSB) diz que os slimes são atualmente comercializados sem qualquer restrição — Foto: Marcos Lopes/ ALMT

Max Russi (PSB) diz que os slimes são atualmente comercializados sem qualquer restrição — Foto: Marcos Lopes/ ALMT

O projeto de lei, apresentado nesta semana pelo deputado Max Russi (PSB), visa proibir a utilização e comercialização desse tipo de brinquedo por conter essa substância, nociva à saúde das crianças.

O parlamentar alerta que os slimes são atualmente comercializados sem qualquer restrição, mesmo contendo componentes na fabricação como borato de sódio ou bórax.

Segundo ele, essa substância pode ser encontrada em produtos de limpeza domésticos e em âmbito industrial.

A água boricada, que pode ser usada no lugar do bórax para dar consistência gelatinosa à massa, também contém ácido bórico, mas em concentração mais baixa e considerada opção mais segura por pediatras.

A toxicidade do bórax no slime pode aumentar se o produto for combinado com outras substâncias químicas, como as presentes em corantes, amaciantes e cremes de barbear – ingredientes que também são usados em algumas receitas de slime.

Fonte | G1

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