Com encerramento ontem (28) à noite no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), o curso para professores alfabetizadores da Pasta, cujo tema foi “Sarau literário – um deleite com Vinícius de Moraes, Pedro Bandeira e Manoel de Barros”, abriu espaço para um momento de socialização das experiências entre os 90 docentes participantes da formação que, enquanto absorviam o conteúdo transmitido nos encontros, paralelamente, o aplicavam em sala de aula.

Iniciada em abril, a capacitação ocorreu em três turnos, justamente para que todos os alfabetizadores tivessem a oportunidade de integrar uma das turmas. “Queríamos que todos os educadores da Semed que trabalham com alfabetização fossem contemplados. E, como sabemos que muitos têm carga horária também em outra instituição, ofertamos três horários, pois, assim, eles poderiam escolher o que lhes fosse mais adequado”, pontua a secretária de Educação, Carmem Garcia Monteiro.

Objetivando trabalhar a alfabetização de forma lúdica, a poesia foi a forma encontrada para levar o aluno a descobrir o prazer pelas letras, como comenta a secretária: “Nosso intuito é despertar o encantamento da criança através da alfabetização e do letramento, sempre em consonância com a Base Nacional Comum Curricular. Então, a partir da teoria construtivista, nós utilizamos as obras de poetas brasileiros, valorizando a literatura nacional”. Ela assinala, inclusive, que o escritor Manoel de Barros foi escolhido especialmente por ser natural de Cuiabá e, assim, representar a cultura mato-grossense.

Durante a finalização ocorrida ontem, os docentes puderam compartilhar as vivências que tiveram na escola com as turmas ao transmitirem o conhecimento adquirido. “O importante nessa culminância é saber como os professores utilizaram o conteúdo em sala de aula e como os alunos reagiram”, conta Carmem, que ressalta que a literatura desses três poetas foi abordada por meio de dramatizações, músicas e desenhos produzidos pelas crianças, trazendo um significado para o aprendizado como, lembra ela, bem preconiza Manoel de Barros quando diz: “A importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produz em nós”.

Fonte | Assessoria
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