Segundo a polícia, homem estava na cidade de São Cristóvão do Sul, escondido na casa de familiares. Nesta quarta-feira (14), será levado a Registro

Dois meses após a morte trágica da dona de casa Vanderleia Inácio dos Santos, de 25 anos, o homem suspeito de assassiná-la foi preso na cidade de São Cristóvão do Sul, no estado de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil de Registro, ele está sendo transportado até a cidade do interior paulista na tarde desta quarta-feira (14). Vanderleia foi morta em uma discussão por conta de um pedaço de bolo em uma festa junina.

A Polícia Civil de Registro afirmou que ele estava escondido na casa de familiares na cidade de São Cristóvão do Sul a 288 quilômetros da capital Florianópolis. No dia 18 de junho, três dias após a morte de Vanderléia, o homem compareceu à delegacia da cidade de Sete Barras, no interior de São Paulo, onde ocorreu o crime. Mas, como não houve flagrante, ele foi ouvido e permaneceu em liberdade.

De acordo com o delegado Marcelo Freitas, do DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Registro, cidade vizinha a Sete Barras, o homem chegará em Registro na tarde desta quarta-feira (14). “Assim que foi ouvido pela primeira vez, um pedido de prisão preventiva foi feito”, afirmou. “Ele passou a ser procurado em diversos municípios, os investigadores levantaram familiares e endereços até encontrá-lo nessa casa.”

O homem deve ficar na cadeia pública de Registro até ser julgado. Freitas afirma ainda que o suspeito de matar Vanderleia passou por algumas cidades antes de chegar a Santa Catarina. “Na época, ele disse que a arma disparou, mas foi desmentido por todas as testemunhas. A motivação foi fútil e banal”, diz o delegado.

O crime ocorreu no dia 15 de junho. Segundo o delegado, Vanderleia ofereceu um pedaço de bolo à esposa do suspeito durante uma festa junina. O homem teria xingado a dona de casa e iniciado uma discussão. Em meio a briga, ele teria sacado o revólver e atirado na vítima, que não resistiu. “Ela foi morta em frente aos filhos e muitas pessoas. É um crime que choca por ter sido muito violento.”

O delegado afirmou ainda que no inquérito não há registro de desentendimentos anteriores entre o suspeito e a vítima. “Nada traz a pessoa perdida de volta, mas a sensação de saber que ela está presa, que a justiça está sendo feita é uma resposta. Acredito que a família possa se sentir um pouco aliviada”, disse.

As investigações foram conduzidas pelos delegados Marcelo Freitas, da DIG de Registro e Edison Clem, da delegacia de Sete Barras. “Acredito que levamos um tempo razopavel para a investigação. Há crimes que se esclarecem mais rápido, outros não. Gostaríamos que tivesse se esclarecido mais rápido”, disse Freitas.

Uma das dificuldades durante a investigação é que a área próxima da cidade de Sete Barras é uma região de mata e com diversos municípios próximos.

Fonte | R7

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