O maior número de prejudicados está em Puno, que faz fronteira com a Bolívia, onde 19 mil moradores foram obrigados a sair de suas casas

recente atividade do vulcão Ubinas, que fez o governo do Peru decretar estado de emergência em sete distritos no sul do país, obrigou que 29,7 mil pessoas deixassem suas casas desde a última quinta-feira (19).

De acordo com um relatório divulgado neste domingo (21) pelo Centro de Operações de Emergência Nacional (Coen) do Peru, as cinzas cobriram 617 escolas e 20 unidades de saúde nas regiões de Moquegua, Arequipa, Tacna e Puno.

O maior número de desabrigados está em Puno, que faz fronteira com a Bolívia, onde 19 mil pessoas deixaram suas casas. Em Moquegua foram outras 9,2 mil, segundo o Coen.

O governo do Peru decretou estado de emergência em sete distritos para acelerar operações para retirar a população da região mais próxima ao vulcão e distribuir ajuda aos afetados.

A atividade do vulcão cresceu em intensidade desde a última quinta-feira, quando o Ubinas chegou a expelir uma coluna de fumaça de cinco quilômetros de altura. O vento dispersou as cinzas, que chegaram até a cidades da Bolívia.

Jersy Mariño, especialista do Instituto Geológico de Mineração e Metalurgia (Ingemmet), explicou que, por enquanto, a erupção é considerada como “moderada”. Segundo ele, o Ubinas é um considerado um vulcão bastante ativo e é comum que registre atividade a cada cinco ou seis anos.

Por esse motivo, Mariño recomendou que o governo retire a população dos principais povoados que estão no vale do Ubinas, um dos oito vulcões do sul do Peru.

Fonte | R7

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