Partido disse que vai instaurar um processo disciplinar contra os deputados, o que pode demorar até 60 dias, período em que eles deixam de representar a legenda

A deputada Tabata Amaral e mais sete foram suspensos pelo PDT nesta quarta-feira (17) por terem votado a favor da reforma da Previdência no primeiro turno da Câmara. A decisão foi tomada pela executiva nacional, a comissão de ética e os presidentes dos movimentos sociais do partido.

O PDT disse que vai instaurar um processo disciplinar contra os deputados, o que pode demorar até 60 dias, período em que eles deixam de representar a legenda.

A comissão tem 45 dias para elaborar um parecer e a decisão cabe ao diretório nacional, que só deve se reunir entre setembro e outubro. Pelo estatuto do partido, as punições vão desde uma advertência até a expulsão.

Dos 27 deputados da legenda na Câmara, oito não seguiram a orientação e votaram a favor da proposta da Previdência. Além de Tabata, foram dissidentes Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).

Após o anúncio da decisão, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse esperar que estes deputados mudem de posição no segundo turno da votação da reforma na Câmara, esperado para 6 de agosto.

“Como o processo não está esgotado, tem o segundo turno, e acreditamos que o ser humano é o único ser vivo capaz de evoluir, quem sabe alguns evoluem, ouvem o que está se fazendo de maldade com a base da sociedade que ganha até R$ 2.500 e voltem atrás e votem com o partido”, disse Lupi.

Fonte | Infomoney

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