O governador Mauro Mendes (DEM) descartou pagar a Revisão Geral Anual (RGA) ou conceder qualquer reajuste para acabar com a greve dos professores iniciada no último dia 27 de maio. Continua argumentando que os gastos com pessoal estão em 57,12%, porcentagem 8,12% acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), situação que o impede de ceder.

“Nada mudou. Alguma coisa mudou nesses 15 dias? Nós voltamos para os 49% em gasto com pessoal em 45 dias? Não! A lei não nos dá outra alternativa. Falar a verdade e cumprir a lei é ameaça?”, disse Mauro, durante visita do ministro da Infraestrutura Tarcisio Freitas a Rondonópolis, na manhã de ontem (14).

O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM), que considera a postura de Mauro como “radical” está disposto a mediar as negociações em busca do “meio termo”. Para isso, aposta na liberação dos R$ 500 milhões do FEX pelo Governo Federal, que viabilizariam o pagamento da RGA.

Segundo o levantamento do Executivo, agora são 49,02% das escolas em greve, contra 50,98% em funcionamento parcial ou integralmente.

Mesmo com corte do ponto desde o primeiro dia, os professores decidiram manter a greve. Outras decisões desfavoráveis aos grevistas foram proferidas pelo Tribunal de Justiça como obrigação de custear o transporte escolar na reposição das aulas e multar quem proibir professores e estudantes de acessar escolas que não aderiram ao movimento.

Fonte | RD News

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