Aparecida Maria da Costa, dona da pensão em que Adélio Bispo de Oliveira estava hospedado em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando planejou o ataque à faca a Jair Bolsonaro (PSL), morreu no início dessa semana. De acordo com informações do site O Antagonista, ela tinha câncer terminal.

Na semana passada, Aparecida foi ouvida pela Polícia Federal como parte das investigações sobre o atentado.

Durante entrevista de custódia após o ataque, Adélio chamou o atentado contra o político de “incidente”. No vídeo de 11 minutos ele se mostrou calmo e respondeu de forma articulada às perguntas realizadas pela juíza Patrícia Teixeira de Carvalho.

“O incidente, o imprevisto que terminou, digamos assim, de forma problemática. Discordâncias em certos pontos, em diferentes pontos. Seguimos assim. Não saberia nem expressar, mas o fato ocorreu, entendeu? Houve um ferimento, correto? Embora pretendíamos pelo menos dar uma resposta, um susto, alguma coisa dessa natureza, entendeu? E houve, aconteceu”, disse.

A Polícia Federal quer mais 15 dias para tentar encerrar as investigações. O pedido foi enviado nesta quinta (20) à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora.

A corporação pretende, além de confirmar a autoria do ataque por parte de Adélio Bispo de Oliveira, descobrir as motivações do agressor e saber se houve ou não participação de outras pessoas. A Justiça Federal de MG ainda não respondeu à solicitação.

“A PF concluiu cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso, foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático”, informou a Polícia Federal.

Fonte | Jovem Pan

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)