Elas disseram que não acreditam que a repercussão sobre o caso desestimule que outras mulheres denunciem casos de estupro.

As promotoras de Enfrentamento à Violência Doméstica designadas pelo MInistério Público de São Paulo para acompanhar o caso envolvendo o jogador Neymar e a modelo Najila Trindade Mendes de Souza, Estefânia Ferrazzini Paulin e Flavia Cristina Merlimi, falaram pela primeira vez à imprensa sobre o assunto. Elas disseram que a palavra da vítima deve ser levado em conta em casos de denúncias de violência contra a mulher.

“Crimes que envolvem violência doméstica sempre a palavra da vítima conta muito desde que com outros elementos que apoiem a palavra da vítima”, afirmaram as duas.

As promotoras também disseram que não acreditam que a repercussão sobre o caso desestimule que outras mulheres denunciem casos de estupro. “As pessoas não se veem nessa situação”, afirmou Flavia.

Elas estiveram na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, e comentaram sobre o depoimento do ex-marido de Najila Trindade, Estivens Alves, na tarde desta quarta-feira (12).

Elas afirmaram que o depoimento dele é importante para as provas circunstanciais que estão investigando e que a palavra da vitima “conta muito” para as denúncias.

Fonte | G1

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