O Ministério da Agricultura divulgou, na segunda-feira (03), que suspendeu as exportações de carne bovina para a China, após ter sido confirmado o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como doença da vaca louca, registrado na sexta-feira (31), em um animal de Mato Grosso.

No caso da China, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil suspendeu temporariamente a emissão de certificados sanitários até que a autoridade chinesa conclua sua avaliação das informações já transmitidas sobre o episódio, cumprindo-se, assim, o disposto no protocolo bilateral assinado em 2015.

A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), após examinar a ocorrência, determinou o encerramento do caso sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença. Além disto, não haverá relatórios suplementares sobre o caso.

O veterinário do Instituto Mato-grossense de Carne, Guilherme Nolasco, afirma que não há risco. “O Brasil continua classificado com o status de risco insignificante para EEB – Encefalopatia Espongiforme Bovina, está é a principal e a melhor informação que poderíamos ter”.

De acordo com Nolasco, nunca houve registro da presença de casos de EEB clássico no Brasil, o que torna a carne um fator de risco para o consumo humano. “O desenvolvimento dos casos clássicos ocorre quando o bovino se alimenta de subprodutos derivados de proteína animal, o que não ocorre no país. A alimentação do rebanho é prioritariamente a pasto e a suplementação com ração de origem vegetal. Nós temos um dos rebanhos mais saudáveis e a nossa carne atende a todos os padrões de qualidade e sanitários”, afirma.

Fonte | Olhar Direto

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