Polícia investiga se ela teve surto psicótico; MP denunciou mãe e pedirá exame de sanidade mental.

A Justiça de São Paulo recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra a universitária de 29 anos que jogou a filha de 3 anos pela janela do 5º andar de um prédio onde moram na Zona Oeste de São Paulo antes de tentar se matar.

A denúncia foi aceita pelo 5ª Vara do Tribunal do Júri da capital, onde ela responderá por tentativa de homicídio, com o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A garota sobreviveu, pois teve a queda amortecida ao cair sobre o vidro dianteiro de um veículo que chegava ao prédio, e teve alta médica. A mulher continua internada em estado grave no Hospital das Clínicas da capital desde o dia dos fatos, 24 de maio.

Ela foi denunciada pelo promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo, que defende que ela “com nítido propósito de matar sua filha, arremessou-a pela janela do apartamento”.

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“Assim agindo, a denunciada deu início à execução de um crime de homicídio, o qual somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, a saber, o fato de ter sido amortecida a queda da vítima, uma vez que ela caiu sobre o vidro frontal de um veículo que, por coincidência, naquele momento ingressava com o automóvel nas dependências da garagem do prédio onde os fatos ocorreram”, escreveu o promotor.

Depois de ter jogado a filha pelas janela, policiais militares foram acionados e passaram a negociar a rendição da mulher, que se trancou dentro do apartamento e ateou fogo nas cortinas, provocando um incêndio.

Surto psicótico

A principal suspeita da polícia é de que a mãe teve um surtopsicótico, cortou a tela de proteção da janela, enrolou a filha em panos e depois a jogou. Policiais disseram que a mulher estava imaginando que outras pessoas queriam levá-la com sua filha.

O MP também pedirá um incidente de insanidade mental para a mãe.

Caso o exame comprove que a mãe tem alguma doença mental, por exemplo, ela não poderá ser responsabilizada criminalmente pelo que fez, tendo de receber tratamento em um hospital psiquiátrico.

Fonte | G1

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