Participação de autoridade européia no Legislativo de mato-grossense partiu do deputado Wilson Santos

A convite do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), o conselheiro da Agência Nacional de Educação,  Kari I. Matilla, compareceu nesta sexta-feira (24), à Assembleia Legislativa  de Mato Grosso, para participar de um diálogo a respeito de políticas públicas para a educação.

Na conversa que durou uma hora na Sala de Comissões, foram apresentados dados do país europeu que detém o melhor índice educacional do planeta.

Por quatro anos consecutivos, a Finlândia ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino.

O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento.

Matilla está em Cuiabá para participar do 3º Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios, realizado pelo Sebrae, no Centro de Eventos do Pantanal nos dias 23 e 24 de maio.

Durante o diálogo, foi revelado que na Finlândia o professor exerce 23 horas de atividade por semana com salário equivalente a R$ 16 mil reais. O aluno ainda permanece apenas 34 horas na sala de aula. A maior parte do tempo é dedicada a atividades extras para como pesquisas e preparação de aulas com o intuito de ter uma educação mais focada em produtividade.

Outro detalhe é que a discussão a respeito de política e religião é proibido por lei nas escolas. Cabe a família essas orientações.

Além disso, desde o Jardim de Infância até a universidade o ensino é público. Os professores tem títulos de mestre em educação e auto nível de independência e autonomia.

“Nosso lema é serviços iguais e oportunidades iguais para todos”, destacou o finlandês.

Ainda foi ressaltado que na Finlândia, a licença maternidade dura até 3 anos e a licença paternidade por até 6 meses.

No ensino médio, ainda são ofertadas vocacionais para preparar estudantes a ingressar no ensino superior com a devida vocação.

Com 99% da população alfabetizada e 50% com ensino superior concluído, a Finlândia trabalha com a politica de ter o máximo de 12 alunos em sala de aula.

“É uma outra realidade histórica. Mas, é importante conhecermos até para saber qual rumo podemos melhorar a educação pública do país. Saber nortear as politicas publicas”, disse o deputado estadual Wilson Santos.

A Superintendente de Políticas e Diversidades Educacionais da Secretaria de Estado se Educação, Lucia Santos, enalteceu a ideia do parlamentar. “Os avanços na educação são resultados de politicas públicas construídas por décadas e que necessita ser encarado como um projeto de nação”.

Sobre Kari Mattila –  É finlandês, mestre em ciência da gestão ambiental, bacharel em engenharia logística. Atua com qualificação profissional de professores desde 1984, especialista em inteligência emocional desde 2011, desenvolve trabalhos para o Ministério do Trabalho e Economia da Finlândia desde 2014. É empresário e membro da Agencia Nacional de Educação Finlandesa.

Fonte | ALMT

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