O suspeito, de 52 anos, foi filmado por vizinhos praticando o ato e flagrado por policiais. ONG resgatou as cadelas, encaminhou para exames veterinários e cuida dos animais.

Um morador foi detido na última terça-feira (13) suspeito de ter praticado zoofilia (abuso sexual de animais) e maus-tratos contra as cadelas dele em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.

Segundo a Polícia Militar, o suspeito, de 52 anos, foi filmado por vizinhos praticando o ato e foi denunciado pelos outros moradores. Os próprios policiais flagraram a situação assim que chegaram ao local.

A situação ocorreu na casa do morador, no Bairro Padre Onesto Costa, em Primavera.

De acordo com a PM, ao ser interrogado sobre o crime, o morador alegou que ‘era melhor fazer isso com a cadela do que fazer coisa errada na rua’.

Uma criança, filha do suspeito, estava na casa e foi entregue ao Conselho Tutelar. O menino teria problemas mentais e ficou sob responsabilidade do órgão.

A assessoria da Polícia Civil informou que o homem foi conduzido, ouvido e liberado. Ele vai responder em liberdade a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos.

Resgate

Uma ONG de proteção aos animais soube do caso e retirou as cadelas da casa no dia seguinte, na terça-feira (14).

Com autorização da justiça e acompanhada da polícia, a ONG resgatou os animais com a ajuda do Corpo de Bombeiros. Vizinhos disseram aos representantes da ONG que as cadelas, que são mãe e filha, eram constantemente exploradas.

Conforme relato da ONG, os animais ficavam presos em um local fechado com grade. Depois de serem resgatadas, as cadelas foram levadas para exames clínicos em um hospital veterinário.

O laudo conclusivo do veterinário sobre as lesões encontradas nos animais deve ser entregue para as autoridades policiais.

As cadelas estão em um lar temporária e são cuidadas pela ONG.

Crime

A Lei se Crimes Ambientais prevê a pena de quatro anos de prisão e multa para quem ‘abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados’.

A pena poderá ser aumentada em até um terço se o animal morrer ou se ficar constatado que houve ato de zoofilia.

Fonte | G1

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