As quatro vítimas, de 18, 16, 15 e 14 anos, foram mortas com tiros na cabeça. Polícia Civil suspeita que eles participam de uma facção criminosa da cidade e investiga o caso como execução.

Os três adolescentes e jovem encontrados mortos no acampamento em uma área de mata no sábado (27) em Arenápolis, a 259 km de Cuiabá, teriam sido vítimas de uma ‘queima de arquivo’. Essa é a suspeita da Polícia Civil de Mato Grosso.

Veja os nomes das vítimas:

  • Lucas Mateus da Silva Julio, 18 anos
  • Alexsandro Figueiredo Vaz, 14 anos
  • Weslayne Botelho Coimbra, 15 anos
  • Tainara Silva Lopes, 16 anos

De acordo com a Polícia Militar, as vítimas estavam acampando há cerca de quatro dias na região e foram encontradas deitadas em um colchão, embaixo de uma árvore em uma chácara no Bairro Bela Vista.

As quatro vítimas foram mortas com tiros na cabeça.

A chacina ocorreu de madrugada, mas só pela manhã que os corpos foram encontrados.

Dois dias antes de serem mortos, Lucas e Alexsandro foram levados para a delegacia por uso de drogas e já tem passagens por vários crimes.

A Polícia Civil suspeita que eles participam de uma facção criminosa da cidade e investiga o caso como execução, mas não descarta outras motivações.

“Estamos vivenciando uma onda de delitos patrimoniais. Acreditamos em queima de arquivo e execução para que outras pessoas [suspeitas] não sejam incriminadas e permaneçam impunes”, disse o delegado André Luis Barbosa.

Lucas foi enterrado em Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá. Já Lucas foi enterrado em Arenápolis. As adolescentes foram enterradas no município de Denise, a 208 km de Cuiabá.

Segundo a avó de Alexsandro, os jovens levaram o colchão para debaixo da árvore há cerca de cinco dias, quando as meninas chegaram e desde então ficavam no local.

Ainda conforme o delegado, Alexsandro possui várias passagens criminais, inclusive por homicídios, e possivelmente estava reunindo com grupo para praticar outros crimes na cidade e região.

Nenhum suspeito foi preso ou identificado até esta segunda-feira (29).

Fonte | G1

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