Marcelo Sixto Scheavenin e a esposa Thays Dalavalle foram indiciados por estelionato e apropriação indébita majorada.

Os donos da Sportcars Multimarcas, Marcelo Sixto Scheavenin e Thays Dalavalle, tiveram o pedido de prisão negado pela Justiça, mas devem usar tornozeleira eletrônica, além de cumprir outras medidas cautelares.

O pedido de prisão foi feito pela Polícia Civil, que concluiu o inquérito sobre o casal, acusado de comercializar veículos de luxo e não repassar o dinheiro aos proprietários dos automóveis. Marcelo Sixto Scheavenin e a esposa Thays Dalavalle foram indiciados por estelionato e apropriação indébita majorada.

O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário na quarta-feira (17), pela 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, que havia pedido a prisão de Marcelo, mas Justiça entendeu pela decretação de medidas cautelares adversas da prisão, dentre elas o monitoramento por tornozeleira eletrônica, apresentação de passaporte e recolhimento domiciliar nos finais de semana. A mulher dele foi apenas indiciada.

Donos de carros de luxo deixavam veículos à venda na loja, em Cuiabá — Foto: TV Globo

Donos de carros de luxo deixavam veículos à venda na loja, em Cuiabá — Foto: TV Globo

Mais de 20 vítimas procuram a Polícia Civil para comunicar que deixaram veículos de luxo na garagem, para venda consignada, e perderam os bens. Algumas disseram que chegaram a receber cheques pré-datados e outras perderam tudo. Alguns casos foram enquadrados como estelionato e outros como apropriação indébita. Todos foram reunidos em único inquérito policial.

Quando interrogados, Marcelo alegou que não tinha a intenção de dar “calote” nas vítimas, mas que de fato usou o dinheiro para pagar contas. Já a mulher justificou somente trabalhar na parte administrativa da empresa e não participava dos negócios.

O caso

Loja vende veículos de luxo e importados — Foto: Divulgação

Loja vende veículos de luxo e importados — Foto: Divulgação

O empresário Marcelo Sixto Scheavenin e a mulher dele, Thays Dalavalle, foram indiciados pela Polícia Civil pela venda de carros de luxo e não repassar dinheiro aos donos.

A loja foi aberta em Cuiabá, em 2015. Os donos de carros de luxo deixavam veículos à venda na loja. Marcelo vendia e ficava com uma comissão de 4%. Em outubro do ano passado, ele começou a não pagar aos donos dos carros.

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A loja baixou as portas no fim da tarde do dia 27 de março. Na manhã seguinte, os carros tinham desaparecido e os donos ficaram sem os veículos e sem o dinheiro da venda.

As vítimas denunciaram o caso à polícia, que abriu inquérito para investigar o caso. No depoimento, Marcelo alegou que não tinha a intenção de dar “calote” nas vítimas, mas confessou ter usado o dinheiro das vendas para pagar dívidas. Já a mulher disse que só atuava na parte administrativa da empresa e negou participação nos negócios.

Pelo menos 20 vítimas procuram a Polícia Civil para comunicar que deixaram veículos de luxo na concessionária, para venda consignada, e perderam os bens, de acordo com a polícia. Algumas disseram que chegaram a receber cheques pré-datados e outras perderam tudo.

Fonte | G1

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