Rondonópolis acumula superávit de 1.347 postos de trabalhos formais nos doze meses terminado em fevereiro, com uma variação positiva de 2,49% em relação ao mesmo período anterior. É o que revela os números do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que foram divulgados recentemente. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Conforme os números do Caged, o saldo também é positivo na geração de empregos formais nos primeiros dois meses de 2019. No período foram admitidas 5.297 pessoas e 5.268 demitidas, resultando em 29 empregos a mais.

No acumulado de fevereiro, Rondonópolis apresentou o saldo positivo de 51 postos de trabalhos formais, ou seja, com carteira assinada. Ao todo foram admitidas 2.672 pessoas e 2.621 desligadas, saldo de 51 vagas.

O maior responsável pelo salto positivo na geração de empregos na cidade é o setor de serviços, que no período de 12 meses, terminado em fevereiro, admitiu 11.732 e demitiu 11.126, dando um superávit de 606 postos de trabalhos formais.

No primeiro bimestre de 2019 o setor obteve um saldo positivo de 43 empregos, com 2.132 admissões contra 2.089 demissões. O Caged apontou, também, saldo positivo de 203 vagas em fevereiro. No total, 1.148 pessoas foram contratadas com carteira assinada e 945 desligadas.

O setor de comércio aparece no balanço do Caged como o segundo maior gerador de postos de trabalho em Rondonópolis nos últimos 12 meses.  A cidade teve 428 empregos a mais, já que o total de pessoas admitidas foi de 9.113 e 8.685 desligadas.  A variação positiva é de 2,70% em relação ao acumulado do mesmo período anterior.

O saldo positivo do comércio no acumulado dos últimos 12 meses, porém, não se verifica quando se olha o comportamento do setor nos dois primeiros meses de 2019. O Caged aponta saldo negativo, com 40 vagas perdidas. Foram abertas 1437 e fechadas 1.477.

O comércio da cidade também registrou mais demissões do que admissões em fevereiro. Segundo o Caged, ao todo são oito postos de trabalho formais a menos, já que foram contratadas 730 pessoas e demitidas 738.

Todavia, esta variação negativa entre contratações e demissões, registrada no setor, neste primeiro bimestre de 2019, tradicionalmente ocorre, no início de ano, por causa do fim das contratações temporárias para as vendas de Natal.

A construção civil é terceiro setor que mais gerou empregos em Rondonópolis no acumulado dos últimos 12 meses e o que apresenta a maior variação positiva em comparação ao período semelhante anterior: 3,18%. O saldo positivo é 148 novos postos de trabalho formais, pois foram contratadas 3.895 pessoas e demitidas 3.747.

Rondonópolis também registrou na agropecuária e serviços industriais de utilidade pública saldo positivo no acumulado do período de 12 meses analisado pelo Caged. No primeiro foram 161 novos postos e 28 no segundo.

Este ano o saldo é positivo nestes dois setores. Na agropecuário o saldo é de 197 vagas e 38 no setor de serviço industrial de utilidade pública.  Só em fevereiro estes dois setores somam oito e 20, respectivamente.

Nos setores de indústria de transformação e da extração mineral o saldo é negativo em Rondonópolis. O número de empregos perdidos no período de 12 meses é de nove e 15, respectivamente. Já no primeiro bimestre foram, respectivamente, 233 e quatro, sendo que em fevereiro o Caged revelou 171 e dois empregos a menos.

Fonte | Assessoria
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