Recentemente, Pedro Pereira, de 74 anos, morreu nessa mesma situação. Ele faleceu no sábado (23), no Hospital Geral de Cuiabá, sem ter feito a cirurgia determinada pela Justiça, após quase quatro meses de espera.

Doze pessoas morreram no ano passado em hospitais do estado aguardando cirurgias que já tinham sido determinadas pela Justiça, segundo a Defensoria Pública de Mato Grosso.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que tem cumprido as liminares da forma mais rápida possível e que está fazendo um levantamento de cada caso via auditoria interna para que as liminares sejam cumpridas.

A secretaria alegou que a dificuldade no cumprimento das decisões é porque a maioria dos procedimentos não são contemplados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Recentemente, Pedro Pereira, de 74 anos, morreu nessa mesma situação. Ele faleceu no sábado (23), no Hospital Geral de Cuiabá, sem ter feito a cirurgia determinada pela Justiça, após quase quatro meses de espera. O aposentado ficou dois meses internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rondonópolis, enquanto aguardava uma cirurgia para desobstruir uma veia na região do abdômen.

A família conseguiu uma liminar para obrigar o estado a operá-lo. Mesmo assim a operação nunca foi feita.

Entre 2014 e 2016, o governo de Mato Grosso gastou R$ 223 milhões só com decisões judiciais. Esse valor inclui os procedimentos médicos e as custas processuais. O dinheiro é suficiente para cobrir o déficit da Santa Casa de Misericórdia por 26 anos.

Segundo a Defensoria Pública de Mato Grosso, as 12 doze pessoas que morreram nos hospitais do estado depois que já tinham conseguido ordem da Justiça para fazer as cirurgias.

Fonte | G1

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