Os profissionais da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiram por unanimidade, em assembleia geral realizada na tarde de segunda-feira (04), aprovar as deliberações do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e decretaram o Estado de Greve, com Assembleia Permanente, paralisação estadual unificada, em 12 de fevereiro, e realização de novo Conselho em março.

“O estado de alerta é um indicativo para o governo reavaliar a postura e buscar uma negociação”, esclarece o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.

Ao mesmo tempo, destacou que há necessidade da construção do movimento paredista, que não ocorre de forma imediata.

Uma mobilização unificada está marcada para o dia 12 de fevereiro. A coordenadora do Fórum Sindical, presente na Assembleia do Sintep/MT, Edna Sampaio, representantes da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat) ressaltou a importância da participação do Sintep na mobilização.

“Será a primeira grande paralisação de alerta contra as medidas do governo Mauro Mendes e a participação dessa categoria é fundamental”, disse.

Desmonte

Foi unânime nas diversas explanações realizadas pelos profissionais da educação, assim como pelos representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Fórum Sindical, e da Central Única dos Trabalhadores, em Mato Grosso (CUT-MT), a inviabilidade dos direitos da classe trabalhadora, com as políticas implementadas pelos governos federal e estadual.

“Em Mato Grosso o pacote de Mauro Mendes já congelou os salários dos servidores com o calote da RGA de 2018, e a suspensão da revisão pelos próximos dois anos”, disse dirigente e secretário de redes municipais, Henrique Lopes.

A avaliação apontou que as medidas afetam servidores da ativa e pensionistas. “Com a aprovação à lei da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, as perdas serão ainda maiores, pois colocará fim na paridade salarial e ampliará o percentual de desconto previdenciário, para aqueles que recebem acima do teto”, alerta o presidente Valdeir.

Fonte | Hipernotícias
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