Um dos acusados se passava por policial Outro tentou receber dinheiro da Vale

A PM-MG (Polícia Militar de Minas Gerais) prendeu ao menos 6 pessoas em Brumadinho (MG) por práticas ilícitas relacionadas ao socorro às vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, no dia 25 de janeiro.

Entre os presos está 1 homem acusado de se passar por policial federal para pedir telefones celulares e dinheiro que, segundo ele, seriam usados pelas equipes de buscas ou para a compra de donativos. Reconhecido por duas de suas vítimas, está preso em caráter preventivo em uma unidade prisional da capital mineira.

Segundo o major Flávio Santiago, o homem foi detido no centro de Belo Horizonte. Ele já tinha antecedentes criminais por estelionato.

Outros 2 homens foram presos por estarem usando drones em espaço aéreo restrito às aeronaves das equipes de resgate, colocando em perigo os helicópteros do Corpo de Bombeiros. Um dos detidos foi flagrado na chamada “área quente”, local mais afetado pelos dejetos que irromperam da barragem.

Outros 2 homens foram detidos ao tentar roubar casas na zona rural de Brumadinho. Após terem sido evacuados devido à tragédia, os domicílios estavam vazios. Flagrados por policiais militares, os acusados não conseguiram levar nada.

O 6º preso é 1 homem que tentou se passar por uma das pessoas prejudicadas pela tragédia, tentando se cadastrar para receber assistência do poder público e reparações da mineradora Vale, dona da barragem da Mina Córrego do Feijão.

Segundo Flávio Santiago, outro problema constatado são os golpes aplicados pela internet, por meio da divulgação de falsos pedidos de doações financeiras.

“As pessoas precisam estar atentas. Se houver algum tipo de pedido, isso será feito institucionalmente; noticiado pela imprensa e nos espaços institucionais oficiais. Em caso de dúvidas, a pessoa deve procurar o contato do órgão ou entidade e confirmar a informação”, alertou o major.

Fonte | Agência Brasil
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