A decisão de Fux foi tomada na quinta-feira (6). Representantes da categoria devem se reunir nesta sexta-feira (7) com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, para debater o tema.
A tabela de frete foi criada por medida provisória e convertida em lei que instituiu a “política nacional de pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas”. Para Fux, a medida gerou “grave impacto” na economia.
‘A situação está insustentável’
Em nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) indicou “perplexidade” com a medida. “A decisão do ministro atrapalhou o diálogo que vinha sendo mantido com o governo e principalmente com a categoria que, por vezes, se manteve insatisfeita com a ausência do Poder Público na fiscalização do cumprimento da lei.”
“Apesar de sermos contrários a uma nova paralisação geral, não podemos nos opor à decisão dos caminhoneiros. A situação está insustentável e não sabemos até quando será possível conter a categoria”, diz. “Infelizmente, o ministro Luiz Fux tomou uma decisão sem antes ouvir o caminhoneiro, ou ao menos as lideranças.”
Fonte | Jovem Pan