O primeiro atendimento ao bebê ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Terra Firme, um dos mais populosos da periferia de Belém, onde foi levantada a possibilidade de sarampo e colhido material para exames. Numa primeira análise, dois dias antes da morte, a hipótese chegou a ser descartada.

A Divisão de Vigilância Epidemiológica da cidade informou que mantém “vigilância ativa para os casos de doenças exantemáticas (com manchas avermelhadas na pele), como o sarampo” e ressaltou que todos os casos suspeitos são monitorados, seguindo o protocolo do Ministério de Saúde.

Em 2018, de acordo com dados oficiais, foram notificados 18 casos suspeitos de sarampo. Oito foram descartados e dez estão em investigação. “Dos casos em investigação, quatro tiveram a sorologia positiva para sarampo, mas aguardam confirmação pelo exame de biologia molecular que é realizado pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro”, informou, em nota, a secretaria municipal. O órgão ainda assegurou que os casos em investigação “são todos importados e em venezuelanos indígenas da etnia Warao”.

Como o sarampo é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, podendo ser transmitida pela fala, tosse e espirro, todas as pessoas que viviam próximo da criança foram vacinadas.

Fonte | Agência Brasil
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