Em 2017 foram mais de 12 mil registros da doença. Várzea Grande é o município com maior incidência de dengue e chikungunya.

De janeiro até esta sexta-feira (10), 8.005 casos de dengue foram registrados em Mato Grosso, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nessaquarta-feira (10).

Além das ocorrências de dengue, o estado registrou 945 casos de zika e 13.828 de chikungunya.

Várzea Grande é o município com maior índice de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypit. Foram 1.521 registros de dengue, 118 de zika e 9995 casos de chikungunya.

De acordo com a prefeitura do município, desde o final do ano passado, a administração pública tomou várias medidas para combater o mosquito, dentre elas, o uso do “fumacê”. A prefeitura informou ainda que faz o acompanhamento constante dos casos e que os registrou começaram a cair a partir de abril.

Em Cuiabá, os números também são altos. Foram 1.365 casos de dengue, 230 de zika e 2.034 de chikungunya.

Segundo a prefeitura da capital, o uso de drone para monitorar locais suspeitos tem permitido a identificação de criadouros do mosquito e assim, o combate às larvas. Além disso, a realização de mutirões de limpeza impede o acúmulo de lixo e, consequentemente, de criadouros.

2017

Ainda segundo o informe da SES, os altos índices das doenças transmitidas pelo aedes vem sendo registrados desde o ano passado, especialmente no período chuvoso.

No total, o estado registrou 12 mil casos de dengue, em 2017, de zika foram 2.595 registros e 3941 de chikungunya.

Em Várzea Grande, foram 2.481 registros de dengue, 622 de zika e 2.603 de chikungunya, durante todo o ano.

Cuiabá teve 3.544 casos de dengue, 1.440 registros de zika e 836 de chikungunya confirmados.

Combate

A SES alerta para o combate ao mosquito mesmo no período de estiagem, pois as larvas são resistentes e eclodem no período chuvoso, proporcionando o aumento do número de casos.

Fonte | G1

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