Gilmar do Carmo Soares, de 32 anos, havia sido condenado a 18 anos em regime fechado pelo crime, mas recorreu da sentença. Crime foi cometido em 2015, em Cuiabá.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou um recurso e manteve a condenação de um homem que matou a namorada asfixiada e escondeu o corpo em um colchão. O crime aconteceu em janeiro de 2015, em Cuiabá. Gilmar do Carmo Soares, de 32 anos, havia sido condenado a 18 anos em regime fechado pelo crime, mas recorreu da sentença. Ele está preso Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

A manutenção da pena foi dada pela Primeira Câmara do TJMT. Após a condenação, a defesa de Gilmar recorreu alegando que ele teria “agido em razão de injusta provocação da vítima”.

O crime foi cometido numa casa Bairro Jardim Mossoró, em Cuiabá. Gilmar usou uma fita adesiva e um lençol para amordaçar a vítima.

De acordo com o processo, ele amarrou as mão da vítima e a asfixiou. Depois de constatar a morte da vítima, que tinha 20 anos à época, ele jogou um colchão em cima do corpo e saiu da residência.

O corpo de Wilsa da Silva Rodrigues só foi encontrado quatro dias depois do crime, por causa do forte odor exalado pelo cadáver.

Para o relator do processo, desembargador Orlando de Almeida Perri, a culpabilidade do réu ficou comprovada pela frieza como ele agiu.

“A própria narrativa do réu, que confessou o crime em juízo, ilustrando com detalhes o modo como assassinou friamente a namorada, preocupando-se em amordaçá-la para que não fizesse ‘barulho’ indica que a sua culpabilidade desbordou os contornos do tipo, demonstrando extrema frieza e requintes de crueldade”, diz trecho da decisão.

Fonte | G1

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