O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta 2ª feira (28.mai.2018) que a redução de R$ 0,46 no preço do diesel é “compatível com a restrição orçamentária“, mas que não há espaço para “nenhuma concessão adicional”.

O corte no valor do combustível foi anunciado neste domingo (27.mai) pelo presidente Michel Temer para tentar dar fim aos protestos dos caminhoneiros, que já entram em seu 8º dia. Mesmo após recuo do presidente, entretanto, a semana começou com protestos em diversas estradas no país.

Guardia explicou que a redução nos preços será feita por meio de dois mecanismos: R$ 0,16 virão de redução de impostos, como Cide e PIS/Cofins, e R$ 0,30 por meio de subvenção direta do governo.

A 1ª medida deverá compensada pela reoneração da folha de pagamentos, aprovada na semana passada na Câmara e enviada ao Senado.

Os outros R$ 0,30 virão do Orçamento Geral da União. Uma medida provisória será editada para viabilizar a liberação dos recursos.

O custo da medida aos cofres públicos será de cerca de R$ 9,5 bilhões. “Temos espaço de R$ 5,7 bilhões no Orçamento. Ainda faltam R$ 3,8 bilhões, que serão obtidos através de corte de despesas“, afirmou o ministro.

Guardia explicou que redução de R$ 0,30 virá imediatamente após a edição da medida provisória. Os outros R$ 0,16 estão condicionados à aprovação do projeto que reonera a folha de pagamentos. Segundo o ministro, a queda será sentida nas bombas “nos próximos dias“.

Fonte | Poder 360
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