Na região metropolitana de Cuiabá, postos já teriam anunciado que estoque está no fim. Entidade alerta para desabastecimento, caso greve continue no país.

Postos de municípios do interior de Mato Grosso começaram a registrar falta de combustíveis nesta quinta-feira (24), em decorrência da greve dos caminhoneiros, que completa quatro dias de bloqueios em rodovias de todo o país.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), há confirmações de postos sem produtos em Tapurah, Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína. Em postos de outros municípios do interior, há apenas óleo diesel nos tanques.

Além disso, a falta de combustível em alguns estabelecimentos está gerando mais movimento nos postos e, com o aumento da demanda, revendedores da região metropolitana de Cuiabá já teriam informado ao sindicato que o estoque deles pode se esgotar até sábado (26).

Em alguns estabelecimentos de Cuiabá, Várzea Grande e Sorriso, a previsão é de que os produtos entrem em falta ainda hoje.

A entidade informa que não há como apurar a quantidade de postos paralisados porque existem 1.000 empresas do setor em atividade no estado, com tanques de capacidades volumétricas diferentes, mas alerta para a possibilidade de desabastecimento, caso a greve continue.

Em posto de Sinop (MT), motoristas fazem fila para abastecerem veículos (Foto: William Almeida/Arquivo pessoal)
Em posto de Sinop (MT), motoristas fazem fila para abastecerem veículos (Foto: William Almeida/Arquivo pessoal)

Rodovias bloqueadas

Na manhã desta quinta-feira, quarto dia de manifestação de caminhoneiros, 25 pontos de protesto foram registrados nas rodovias federais de Mato Grosso. Os protestos ocorrem na BR-070, BR-364, BR-163, BR-174 e BR-158 em quase 20 cidades do estado.

O protesto começou na segunda-feira (21) contra o reajuste no preço do combustível anunciado pela Petrobrás. A mobilização também pede mais segurança nas estradas, preço mínimo para o frete e aposentadoria diferenciada para os caminhoneiros.

Fonte | G1

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