Motorista se escondeu em um apartamento vizinho. Depois entrou em contato com a polícia dizendo que fugiu porque teve medo de ser agredida pelas testemunhas.

Uma fisioterapeuta de 48 anos foi detida suspeita de atropelar um adolescente de 13 anos, na Avenida Doutor José Feliciano de Figueiredo, no Bairro Porto, em Cuiabá, na noite desse domingo (15), e fugir sem prestar socorro. A reportagem ainda não localizou a defesa da motorista.

Willian Henrique Ortiz ficou ferido e foi encaminhado ao Pronto Socorro de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, onde recebeu atendimento. Segundo a família, ele recebeu alta nesta segunda-feira (16).

A mãe do adolescente, Anita Paes Pinto, disse que o filho atravessava a avenida junto com um amigo quando foi atropelado pelo carro, conduzido Rejane Zila Caldas. O amigo dele também foi atropelado, mas não precisou de atendimento médico. Várias pessoas testemunharam o acidente.

Mulher que atropelou adolescente foi detida em um condomínio no Bairro do Porto, em Cuiabá (Foto: Polícia Militar de MT)
Mulher que atropelou adolescente foi detida em um condomínio no Bairro do Porto, em Cuiabá (Foto: Polícia Militar de MT)

O atropelamento ocorreu quando a motorista fazia uma manobra de retorno. Uma testemunha do acidente disse à Polícia Militar que a motorista fugiu do local sem prestar ajuda à vítima e informou que ela tinha entrado no Residencial Ipiranga II, onde mora.

A polícia então foi até o endereço dela e encontrou o carro que atropelou o adolescente estacionado no condomínio.

Os policiais bateram várias vezes na porta do apartamento da fisioterapeuta, mas, como ninguém atendeu, quebraram a porta, mas não localizaram a motorista. O veículo foi apreendido e levado à delegacia, onde o caso foi registrado.

A prisão

Horas depois do acidente, Rejane entrou em contato com a polícia dizendo que tinha se envolvido em um acidente de trânsito e que tinha saído do local porque algumas pessoas queriam linchá-la. A polícia foi até onde ela estava, a ouviu e a encaminhou para a Central de Flagrantes, para teste de bafômetro, o qual deu negativo.

Ela alegou à polícia que depois de atropelar o adolescente se aproximou dele, mas teve medo porque algumas pessoas queriam agredi-la. Ela disse ter se escondido em um apartamento vizinho até que a situação se acalmasse.

Rejane foi liberada após prestar depoimento. Segundo a polícia, não houve registro de flagrante.

Fonte | G1

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)